Quem não lembra dos tempos de colégio quando nossas mães zelosamente nos vestiam para mais um dia de aprendizado e grandes brincadeiras? A camiseta branca cuidadosamente engomada e enfiada para dentro de um bermudão azul marinho com o elástico apertando nosso asseado umbigo, meias brancas e longas quase batendo nos joelhos e por fim tênis preto, fosco ou brilhante, dependendo da personalidade do menino.
Isso sem falar do cabelo lambido por uma vaca imaginária, imaginada pela mãe é claro, acuradamente repartido da esquerda para a direita, exatamente no paralelo 30 das nossas cabeças.
Todos esses cuidados para alguns mais privilegiados foi realizado pela avó, em razão da impossibilidade da mãe em fazê-lo, e aí os cuidados eram redobrados.
O Anderson ABC, ou Fitinho para alguns, teve a sorte de achar uma mulher que manteve esses cuidados até a sua vida adulta. Chegou ontem na granja vestido como se fosse para uma primeira comunhão, a sua claro. Fitinho, nota dez com estrelinha para ti e tua esposa.
Legal também ressaltar que nosso conviva mais dedicado, El Guga Loco, fica em casa se dedicando a família o máximo possível, dirigindo-se ao jogo somente na última hora.
E enganam-se aqueles que ficam mexericando ao teu respeito e espalhando a informação que tu fica em casa por ordens superiores e só é liberado minutos antes do início do jogo e de acordo com teu comportamento. Neste caso vale a máxima: "por trás de um grande homem sempre tem uma dona zelosa."
Mas o jogo. Mais uma vez os presidenciáveis ganharam, ou pseudo-ganharam, porque esse será nos anais do clube conhecido como o jogo que não terminou. Pois é, depois do incidente com nossos arqueiro Kako Joelho de Ferro, ninguém se animou a continuar o embate.
O fato aconteceu em bate rebate dentro da área dos não presidenciáveis e para salvar o gol que seria o fim desta agremiação no dia, o arqueiro kako voou e defendeu com a mão esquerda; porém, pela força física não inercial denominada centrífuga, seu joelho direito foi alçado em direção a trave de aço inoxidável e estraçalhou-se.
A cena de dor protagonizada pela vítima foi tão bem interpretada que chocou todos os amigos, que solidariamente bateram em retirada. Como na dúvida arbitramos em favor do Presidente, definimos que os presidenciáveis ganharam mais uma. Mas esta vitória fica sob suspeita.
Mas antes disto, houve o lance do penalti. Cheio de auto-confiança e a estima lá em cima, e correndo muito apesar do tamanho da bunda e da barriga, fui chamado para converter a penalidade máxima a que pode ser submetida uma agremiação faltosa com as regras do jogo. Também fui chamado pela fama de ser um ótimo cobrador de pênaltis. Dizem por ai que converto 70% no mínimo de todas as cobranças realizadas. Isso é fato.
Porém a cobrança que realizei estava dentro dos outros 30% e não converti, sendo imediatamente atordoado pelos convivas e chacoteado e até ridicularizado. Resultado: Estou de cama depressivo e entupido de remédios e retorno as terapias a tarde. Minha auto-estima que outrora estava nas alturas agora está quase a sete palmos do chão. Assim é a vida, altos e baixos.
Mas apesar de estar chateado pelo acontecido, ao menos eu pude ir jogar. Ao contrário de uns e outros que não foram porque a mulher não deixa. Por razões óbvias de preservação de imagem não divulgarei o nome do Fabrício neste caso. (não tinha me lembrado de ti, mas tu me ligou enquanto escrevia o blog, ai se fudeu).
E o Fabiano? Para não ter ido jogar deve estar muito adoentado em casa. Melhoras a sua saude! E melhoras ao teu joelho Kako. Se der manda notícias do que aconteceu.
Bom resto de semana à todos!
Um comentário:
PORRA BAXO.....
QUASE...PERCO A PERNA PRA EVITAR O GOL DE EMPATE E TU DA A VIORIA PRO PESIDA......
BOM SE BEM Q O PRESIDA SEMPRE GANHA
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