Bem Vindo o Novo

Nunca vi tanta gente estranha no embate semanal do Dínamo. Claro que não estou falando o quão estranho é o Zé Véio de Rider, ou o Ogro do Soto, ou pior ainda, o Baxo de bigode e com as sombrancelhas recém restabelecendo. Estou falando de pessoas novas no grupo.

Com a chegada das massas polares do inverno, imediatamente assistimos ao sumiço de parte dos atletas e então começa o calvário do Sr. Presidente. A busca frenética por atletas para ocupar as vagas deixadas pelos homens de manteiga.

Vou poupar o Busatto das criticas, porque o problema dele é outro, ele não tem medo do frio. Antecipadamente enviou as desculpas esclarecendo que a sua mulher não permitirá que jogue bola pelo prazo de um mês. Força Busatto, um mês não é nada.

Situação similar está o PECO. Porém, a mulher dele é mais flexível e não permite que ele jogue somente de segunda a sexta-feira. Com o sábado e domingo livre dá para fazer um montão de coisas, inclusive ir no Brique da Redenção com a familia.

Aliás, redenção é o que vão ter que obter do Presidente os atletas faltosos para voltar a jogar, nas primeiras quartas-feiras de setembro, quando históricamente o jogo fica lotado e acabam ficando meia-dúzia de cada lado para trocar.

De qualquer forma, os atletas "estranhos" estrearam muito bem; SEJAM BEM VINDOS.

Embate com início apático, talvez pelo frio, meio muito pegado e de altíssimo nível, e final com uma rendição ridícula dos não-presidenciáveis. Resultado atípico: Presidenciáveis 9 X 5 Ñ Presidenciáveis.

O Zé Véio jogou muito, apoiou, lançou, driblou, tabelou, narrou, mas cometeu o maior equívoco da sua vida; ocupou a ala direita, espaço este escolhido pelo Dignatário Senhor das Relações Exteriores, Hélio. Além de conquistar a antipatia do mesmo, foi preterido por todo o resto do grupo. Zé, futebol se joga com a cabeça e não com bolas.

O Sandro, mais uma vez, estava jogando final de libertadores; cuidado com tua canela Sandro, que já não é mais lá essas coisas. O Cláudio se socou lá na frente e garantiu mais da metade dos gols do seu time. O Soto estava liderando a defesa, até que resolveu gritar para dar ordem; e o timbre que saiu não foi o esperado. Ficou igual ao Zé Véio, sem o respeito do grupo.

Ambos goleiros foram impecáveis, garantindo o equilíbrio do espetáculo.

O pós era para ser simples e rápido, acabou sendo complexo e muito demorado. Nunca vi tanto tempo para assar meia-duzia de salsichões. E também nunca vi tanta bobagem. E por fim, ainda enrolaram o Rogério. Era cédula pra cá, moeda pra lá, acho que o Rogério se fudeu.

Caros convivas, foi uma memorável quarta-feira. Até semana que vem.

BAXO