Cresci indo a jogos no Araribóia, no Força & Luz e em Guaiba. Assisti aos melhores jogos de futebol de várzea desta cidade e arredores, verdadeiros clássicos entre condomínios e bairros. Torcia para o ABG, Associação Bento Gonçalves, time defendido pelo meu pai e composto em sua maioria por atletas do conjunto de edifícios onde eu morei desde a infância até quase adulto.
Após os jogos, o Bereka e os amigos dele ficavam bebendo nos bares e comentando os jogos, e nós crianças, não entendíamos o porque de tantas risadas e as vezes xingamentos. Hoje já sabemos, claro.
Mas o que antes me intrigava, hoje eu entendo e inclusive divulgo. Aquele líquido que os fazia cantar, rir, brigar e ao mesmo tempo os unia em torno do futebol é a Cerveja.
E o melhor, a cerveja além de os tornar mais alegres, os deixava mais fortes também. Cada kilômetro percorrido a mais nos jogos era recompensado com um copo de cerveja.
Alguns dos nutrientes da bebida são responsáveis pela transformação de carboidratos em energia, ou seja, no meu entendimento pode-se beber um pouco até antes dos jogos (ponto para o Marcus goleiro). Porém não podemos esquecer do álcool (subtrai-se os pontos do goleiro etílico).
O álcool consumido em excesso não traz benefícios para o corpo e muito menos para a mente e ainda nos expõe a riscos no trânsito. Mas como tudo em excesso na vida faz mal, bebamos menos e melhor.
Este registro de cultura inútil sibstitui o resumo do embate semanal que não fiz.
Abss e até amanhã.
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