sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Em noite de frio, Presidenciáveis dão o show!

    



    A gratificação máxima no nosso querido clube,  aquela que fora originalmente planejada para depreciar, despresar e criticar o atleta mal sucedido, é a Bola Murcha. Enquanto justamente aquela que fora elaborada para dar o mérito máximo, a congratulação pela brilhante noite no futebol, tornou-se justamente a que desvirtua, desengrandece e humilha o agremiado, a Chuteira De Ouro.

    Há tempos tal inversão tornou-se a regra. Primeiro porque a Chuteira De Ouro passou a ser concedida por outros motivos que não o bom futebol. Até por dó chegou a ser concedida, mas também o foi por "pedido de compras", por falta de quem votar, por politicagem barata e principalmente, muito foi concedida por arrumação de amizade. Agrado!

    Dito isso, a acachapante votação no conviva Silvio Jesus, por sua ausência mal justificada, mostrou o quanto ele é querido entre os amigos, que votaram de maneira unânime no negligente amigo. Foi tão unânime que o único nonato, invadido por fúria contra o Cigano, quiz nele votar, elegendo portanto o SILGANO, o que é uma mistura de SILVIO (voto concreto) e CIGANO (voto abstrato).

    Por outro lado, o que era pra ser reconhecimento pela belíssima atuação em campo, a Chuteira De Ouro, foi novamente concedida por motivo espúrio. É bem verdade que Marcus jogou melhor que no início da temporada, que a cada jogo está menos pior, mas não fez sentido conceder à ele a máxima da noite. Do meu ponto de vista foi por dó.

    Cabe aqui nota de repúdio ao Lucas, que cotidianamente desdenha da recompensa, acha de fato muita responsabilidade levar o estorvo para casa, razão pela qual merecia de antemão um tremendo Bola Murcha. Creio, de verdade, que os amigos ainda um dia darão a honraria ao amigo, mais pela mãe dele que o incentiva do que por ele mesmo que não merece.

    Mas sobre o jogo, Raul e Max pegaram muito, o que sobremaneira eleva o nível do jogo ao patamar máximo, porque sem goleiro a peleja fica com cara de pelada de areão. Cabe salientar o pênalt defendido pelo Max, que não antecipou o canto escolhido pelo atleta de pantufas Mário, e foi na bola. É bem verdade que a bola se arrastou até o canto e o arqueiro se arrastou mais ainda, dando a cena a plástica do desespero e da câmera lenta.

    Os não presidenciáveis, liderados pelo seu atleta barriga de cocô, pouco pôde fazer diante da agremiação presidencial, que mais engajada e qualificada, amassou os cansados adversários pelo placar de 3 x 6. Ficou claro que o líder da agremiação, da qual não faz parte o presidente, abateu-se diante da derrota e contaminou seu time para o mal. E pior, na visão do déspota, ele não tem nenhuma caixa de pandora, não traz novidade, sua caixa de ferramentas só tem martelo e chave de fenda, por fim, NÃO SABE FAZER A LEITURA DO JOGO E MUITO MENOS PROPOR A MUDANÇA. 

    Ficamos muito inquietos e preocupados com ambos atletas novatos, que foram contratados de fora, mais específicamente do Brasil, com o frio que passaram em noite de brisa. Talvez o Anderson não tenha sentido tanto as agruras do tempo, uma vez que correu mais que gepardo atrás do juvenil Lucas. Correu tanto, mas tanto, que foi embora sem falar com ninguém. Também pudera, ou respirava ou falava...

    Me preocupa um pouco a falta de linearidade do atleta das ondas Joss, que ora joga muito, ora joga nada. Estava no dia do nada. Contudo, para lhe salvar a pele, assou muito e levou o filho Nicolas para compensar. Sem nenhuma desculpa furada, ficou até o fim.

    O Magnânimo déspota, chegou para jogar 15 minutos e se fudeu. Com a ausência mal justificada do mal-intencionado Silvio obrigou-se a jogar 100% do tempo, razão pela qual deve estar ainda dormindo na sala. Não, não interpretem mal, não tem nada a ver com a primeira dama, é apenas incapacidade temporária de subir as escadas.

    Mário onipresente na vida, ausente no jogo. É a regra caro conviva, não se pode querer ser Hakunamatata na vida e ainda brilhar no Dínamo. Nossa agremiação sempre vai lhe demandar 100% da sua energia, que no caso foi desperdiçada durante a semana com jogos, bares, sexo, sexo animal e outras cozitas más...

    Valdir segue isolado, mas melhor a cada jogo. Na minha humilde opinião, e enquanto ele não ficar em um churrasco, será alvo das críticas. Não vem em boa fase e precisa saber FAZER A LEITURA DO JOGO e se modificar, mesmo que para isso precise sacrificar o seu lema máximo no futebol "Pra frente e adiante".

    Zé Fagundes, bem mais ou menos. Nem um voto levou, o que de certa forma nos preocupa, é um atleta que precisa sempre de motivação. Com o passar do tempo ficou limitado as suas jogadas que praticava ainda na sua juventude quando brilhava nos campos do Araribóia, da Santa Cecília, da Tuca e outros da várzea de Viamão, quando a cidade ainda era a capital do RS.

    Clóvis começou mal o jogo, com o andamento do certame piorou e ao final estava péssimo. E para surpresa de muitos, levou dois votos Chuteira De Ouro. Vai entender essa cambada de bêbados!

    Douglas tem jogado muito, embora seu porte físico não lhe favoreça, está mandando bem a cada jogo. Sem aquela barriga de cerveja faria muito mais e melhor, o que lhe confere a perspectiva de um futuro promissor no grupo. Fica a dica de ingressar numa escolinha de futebol.

    Fábio Capixaba sofreu muito desde o início do jogo em razão do frio de 18º que assolava os gramados da Granja, e não arrefeceu. Terminou o embate ainda congelado. Contudo, fez a sua parte, e ao que tudo indica teremos uma peleja pela 10 nos próximos anos. Fábio Ceará x Fábio Capixaba, o duelo do atílio.

    Por último, Jocemir sempre presente e intimidador com seu grito de entusiasmo de "VAMOS LÁ MOÇADAAAA", fez novamente a difereça. Cobrando atenção dos mais desligados, alertando das posições em campo, elogiando, criticando com veemência, criticando sem veemência, enfim, tê-lo no mesmo time é sempre uma vantagem. MEU VOTO!

    Não quero que encarem essa resenha com raiva ou tristeza, as críticas aqui elencadas são construtivas, afinal, no nosso clube não há injustiça nem pegação de pé. Há quem diga que "é um te puxando para cima e 17 puxando para baixo", mas não é verdade. O fato é que no afã dos acontecimentos, palavras fortes são proferidas, mas ficam sempre em campo.

    Apenas uma nota de repúdio sobre alguém sempre lembrar do Bayard no pós jogo, o que acho de certa forma um pouco inconveniente e fora de contexto. Deixem o ex-atleta livre para visitar vestiários mundo afora, cada um sabe o tamanho do armário em que vive.

    Um abraço gurizada e lembrem-se: SUSTENTABILIDADE!!! Por onde passar, brilhe!



Um comentário:

Leandro disse...

E segue a qualidade imperando....em seguida, vira livro!