Não tenho o
mesmo talento mas vou me aventurar!
Descrevendo o jogo de abertura 2019, diria que há algum tempo pelo menos
1 time não dá “liga”. A escalação é parelha,
mas do papel ao gramado alguma coisa não fecha. No “mano-a-mano” leve vantagem
para um ou para outro, mas o que determina a vitória ou derrota é a “liga”. Esta é quase automática no pré
e pós jogo, abraços apertados, beijos, risadas, passe da costela de primeira,
do vazio até de costas e o salsichão rola tranquilo, mas, com chuteira, não
vai!
A
soberba derrubou personalidades famosas, não o deixarei acontecer com este reles
mortal. Talvez uma troca sugerida poderia surtir efeito, mas, quando relembro o
certame, não me convenço. O resultado poderia ser outro, mas ainda acho que a
vitória seria dos presidenciáveis, que deram “liga”. De qualquer forma, passarei a prestar atenção no detalhe
sugerido, que sempre foi negligenciado pois parecia “a mesma coisa”.
Queria
muito entender como isto acontece (facilitaria o meu trabalho) mas os maiores
treinadores e gestores do mundo também não sabem, os de sucesso, no máximo,
intuem...Nem Edmundo, Romário e Sávio deram “liga”.
De qualquer
forma, aguardemos o próximo. Talvez uma reza, um canto de guerra ou até mesmo
uma nova taça possa surtir efeito e o empate venha com naturalidade (lembrando
que o empate é o melhor resultado, sempre!).
Passando
ao pós, “a liga” é quase um conviva,
quase uma entidade física, sempre presente nestes vários anos. Já tivemos uma
ordem natural dos comentários, qual seja, o jogo, mulheres e retornando ao
jogo. Hoje, mais velhos, não existe ordem, mas assuntos indispensáveis: lesões, ausências, saudades do antigo Dínamo, trairagem
e quando muito empolgados, mulheres! Os que vão embora são lamuriados no
primeiro momento, na sequência lhes cabe corneta! Os que ficam, “ligam-se”.
Antes
de dormir, em minhas orações, sempre peço saúde para continuar convivendo com
este grupo que há 22 anos me traz paz de espírito!